segunda-feira, 16 de abril de 2012

Roberto  DaMatta






Roberto Augusto DaMatta (Niterói, 29 de julho de 1936) é um antropólogo brasileiro. É casado com Celeste Leite e tem oito netos.
Profissional de múltiplas atividades – conferencista, professor, consultor, colunista de jornal, produtor de TV – Roberto DaMatta é acima de tudo antropólogo.
Estudioso do Brasil, de seus dilemas e de suas contradições, mas também de seu potencial e de suas soluções, DaMatta não se afasta de seu país mesmo quando desenvolve outros temas. A comparação com o Brasil é inevitável.
DaMatta revela o Brasil, os brasileiros e sua cultura através de suas festas populares, manifestações religiosas, literatura e arte, desfiles carnavalescos e paradas militares, leis e regras (quando respeitadas e quando desobedecidas), costumes e esportes.
Daí surge um Brasil complexo, que não se submete a uma fórmula ou esquema único. Para DaMatta, o Brasil é tão diversificado como diversificados são os rituais, conjunto de práticas consagradas pelo uso ou pelas normas, a que os brasileiros se entregam.
Todos esses temas são abordados em sua relação com duas espécies de sujeito, o indivíduo e a pessoa, e situados em dois tipos de espaço social, a casa e a rua.
A distinção entre indivíduo e pessoa é bem demarcada em seu original trabalho sobre a conhecida e ameaçadora pergunta: Você sabe com quem está falando?. Os seres humanos que se sentem autorizados a se dirigir dessa forma aos outros, colocam-se na posição de pessoas: são titulares de direito, são alguém no contexto social. Os seres humanos a quem tal pergunta é dirigida são, para as pessoas, meros indivíduos, mais um na multidão, um número.
A rua é o espaço público. Como é de todos, não é de ninguém, logo, tem-se ali um espaço hostil onde não valem as leis e os princípios éticos, a não ser sob a vigilância da autoridade. A convivência na rua depende de uma negociação constante, entre iguais e desiguais. A casa, considerada num sentido amplo, é o espaço privado por excelência, onde estão “os nossos”, que devem ser protegidos e favorecidos, e aqui DaMatta retoma e atualiza o conceito de homem cordial de Sérgio Buarque de Holanda.
 
Fonte: Wikipedia

Grupo 2
AULA 03 – 15/03/2012 -DA MATTA, Roberto. “ O Ofício do Etnólogo. Ou Como Ter Anthropological Blues”. IN: Edson Nunes   (org.), A Aventura Sociológica.

A importância de analisar e observar as condições do povo estudado, mantendo uma abordagem geral do objeto da pesquisa, esses aspectos devem ser tomados como base para o inicio de qualquer pesquisa. Seguindo esses pressupostos Da Matta percebe que existe uma semelhança muito grande entre o trabalho etnográfico e os ritos de passagem.
Quando Van Gennep analisou os ritos de passagem percebeu a existência de três dimensões fundamentais, e com o trabalho etnográfico não foi diferente.
 A primeira, teórico-intelectual, é uma fase de preparação, quando ainda não estabelecemos contato com o grupo objeto da investigação. Conhecemos esse objeto apenas pelo abstrato e pelo vivenciado pelos outros. Seria o treinamento do olhar do antropólogo, construindo o seu embasamento teórico.
A segunda fase, em sequência, é o período prático, que antecede a pesquisa. Este é o momento em que o pesquisador planeja a sua estada no campo, desde a própria manutenção até o desprendimento emocional que precisa alcançar para desempenhar o seu ofício, incluindo as questões burocráticas para a realização da pesquisa.
A terceira etapa é a pessoal ou existencial, da experiência concreta e imediata, que propicia a síntese entre a experiência e a teoria, entre a realidade e o livro.
Nessa fase pode ser encontrado aquilo que Roberto da Matta denomina de  antropological blues, que seria o lado emocional da pesquisa  e toda subjetividade entorno dos agentes sociais, apresentando assim um aspecto interpretativo da pesquisa.O antropólogo surge como tradutor ou interprete de dada cultura e dessa forma a solidão, as dificuldades de se integrar ao seu objeto de estudo, a saudade de entes queridos, aspectos próprios das fragilidades humanas, começam a se revelar.
O artigo consegue problematizar sobre o oficio do etnólogo, na qual a liminaridade do estranhamento apresenta um dinamismo de não fazer parte daquela determinada cultura, porém o fato de está vivenciando essas práticas é necessário um esforço do antropologo em transformar o exótico em familiar e o familiar no exótico.

Entre as ciências do Homem, a Antropologia é aquela onde necessariamente se estabelece uma ponte entre dois universos de significação, de subjetividades. A antropologia tem se preocupado cada vez mais com o rigor objetivo da pesquisa de campo, enquanto são inegáveis o lado subjetivo desta e o caráter fenomenológico da disciplina.
Depositar no lado obscuro o que há de mais importante é um modo envergonhado de não assumir a face humana da disciplina, por medo de não sentir anthropological blues, por meio do qual se pretende incorporar, de modo mais sistemático, os aspectos interpretativos do oficio de etnólogo.





Ruth Benedict


Ruth Benedict, nascida Ruth Fulton, (Nova Iorque, 6 de Junho de 1887 — Nova Iorque, 17 de setembro de 1948) foi uma antropóloga americana.
Ela nasceu na cidade de Nova Iorque, tendo estudado no Vassar College, onde se formou em 1909. Iniciou sua graduação na Universidade de Columbia em 1919. Lá entrou em contato com Franz Boas e se tornou PhD. Em 1923 tornou-se membro da mesma universidade. Margaret Mead, com quem manteve relacionamento amoroso, e Marvin Opler foram alguns de seus colegas e alunos. Franz Boas, seu professor e orientador, considerado o pai da antropologia americana, teve seus pontos de vista manifestos em Ruth Fulton Benedict. São de autoria de Boas muitos trabalhos clássicos, inclusive “Raça, Linguagem e Cultura” – provavelmente o mais veemente texto anti-racista a surgir do mundo acadêmico em sua época. Sobre este tema ela provou que esses três aspectos são independentes: raça, linguagem e cultura. Depois de Boas tornou-se impossível falar que qualquer raça é inferior, incapaz de se aproveitar daquilo que de mais elevado culturalmente a humanidade tem a oferecer, e ser seriamente levado em consideração.

 fonte:Wikipedia



Relatoria da aula do dia 12/04/12- Grupo I
Texto relativo à aula: O Crisântemo e a espada. Capitulo I, “ Missão Japão” e o capitulo II “ Os japoneses na guerra” e capítulo III “ Assumindo a posição devida”.

Ruth Benedict foi uma antropóloga americana, nascida em 1887 na cidade de Nova York e morreu em 1948.  O livro “Padrões de culturas” foi sua obra de maior destaque, sendo traduzida em quatorze línguas.
 O “Crisântemo e a espada”, publicado em 1946, dois anos antes da sua morte, foi uma etnografia encomendada pelo departamento de guerra dos Estados Unidos.
Naquele momento os Estados Unidos estava em guerra contra o Japão, logo após o ataque a Peral harbor. A etnografia foi feita a distância, já que, Benedict não poderia ir ao Japão, já que o país estava em guerra. Seu trabalho foi feito a partir de livros, recortes de jornais, revistas e depoimentos de jornalistas e imigrantes, todo seu material de pesquisa foi baseado em informações de segunda ordem.
No decorrer de sua etnografia Benedict sempre trabalha com o jogo de comparações entre as duas culturas (a americana e a japonesa). Tornando o exótico familiar e o familiar exótico. Por exemplo: Para os americanos era um comportamento normal que as famílias dos prisioneiros de guerra fossem avisadas sobre a sua condição, mas para os prisioneiros japoneses isso era considerado uma condição de vergonha, preferindo o silêncio.
Os japoneses temem muito o julgamento da sociedade e supervalorizam a autodisciplina. Sempre buscando a perfeição.  Por isso não obter êxito em alguma empreitada levam alguns indivíduos até ao suicídio.
   Benedict recebeu algumas criticas ao falar sobre “Cultura japonesa”, pois, tal afirmação poderia levar a generalizações, devido ao imenso tamanho e a diversidade do país asiático.
O “Crisântemo e a Espada” até hoje suscita polêmica dentro da antropologia, já que a autora não utilizou o método da observação-participante, não foi realizada a pesquisa de campo estabelecida como método da antropologia por Malinowski, já que Benedict não poderia ir ao Japão que se encontrava em guerra.
Com o “Crisântemo e a Espada” Benedict, inovou dentro do campo da antropologia, mostrando ser possível a realização de uma etnografia à distância se as situações reais não possibilitarem a pesquisa de campo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

EVANS PRITCHARD, E.E ,  . Cap. I (“A Bruxaria é um Fenômeno Orgânico e Hereditário )  IN: _____, Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978, pp.37-55.

e o link do livro inteiro no Google books, porém, com algumas páginas faltando (o número de páginas exibido é limitado, porém tem a maior parte):

 
 

sexta-feira, 30 de março de 2012

QUADRO DE RELATORIAS
GRUPOS &  DATAS


Grupo 1 – 13/03, 27/03, 10/04, 03/05, 17/05, 12/06 e 26/06
Jéssica
Frederico
Lorena
Cleane
Patrícia Cunha

Grupo 2 – 15/03, 29/03, 12/04, 08/05, 29/05, 14/06 e 03/07
Rebeca Patas
Vítor Marques
Priscila
Vítor Matheus
Patrícia Souza

Grupo 3 – 20/03, 03/04, 24/04, 10/05, 31/05, 19/06 e 05/07
João
Carolina
Carlos
Agatha
Marivaldo
Leoman

Grupo 4 – 22/03, 05/04, 26/04, 15/05, 05/06 e 21/06
Diva Sueli
Luana N. Vieira
Bruna Tupiniquim
Carlos Rodrigues
Vivian Marcele
Flora Seixa

quinta-feira, 29 de março de 2012

Roberto Cardoso de Oliveira
Roberto Cardoso de Oliveira (1928-) nasceu na cidade de São Paulo. Bacharelou-se
e licenciou-se em Filosofia no início dos anos de 1950. Doutorou-se em Ciências na
Universidade de São Paulo em 1966. Realizou estágio pós-doutoral no
Departament of Social Relations da Universidade de Harvard, EUA, entre 1971 e
1972. Participou ativamente na implementação de políticas voltadas para o
desenvolvimento da Antropologia no país: criou cursos, fundou revistas, gerou
programas de pesquisa. Sua trajetória no ensino da Antropologia foi
marcada por procedimentos que lançaram as bases do caminho a ser trilhado pelos
novos antropólogos brasileiros. Sua ativa participação em agências de incentivo,
de financiamento de pesquisa e associações científicas foi fundamental para a
implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento da Antropologia no país.
É professor e pesquisador da Unicamp, da Universidade de Brasília e do
Museu Nacional. A documentação acumulada é o resultado de suas atividades
profissionais e acadêmicas e reflete parte da constituição da Antropologia no
Brasil relativa ao o período de 1941 a 1995. Outros documentos sobre Antropologia
no Brasil, antropólogos e índios brasileiros, consulte no AEL: Fundo Donald Pierson,
Fundo Associação Brasileira de Antropologia, Coleção Slides de Pesquisas
Etnológicas, Coleção Movimentos Sociais Recentes e o acervo bibliográfico e de periódicos.


RELATORIA 1


Aula dia 13/03/12- Texto “O trabalho do antropólogo: Olhar, ouvir e escrever.” Capitulo 1 do livro” O trabalho do antropólogo.” De Roberto Cardoso de Oliveira.

 O que é o trabalho do antropólogo? Como é o mundo que o cerca? Roberto Cardoso de Oliveira argumenta que como qualquer ser humano o antropólogo tem um olhar construído pela cultura a onde foi criado, mas com o estudo acadêmico esse olhar vai sendo domesticado. Essa domesticação não só do olhar, mas também da visão impede o antropólogo de pensar etnocentricamente.
Através das experiências sensoriais captamos o mundo. Roberto Cardoso de Carvalho caracteriza o olhar e ouvir como as faculdades fundamentais e preliminares do entendimento sociocultural. O olhar do antropólogo sofre uma refração devido ao seu arcabouço intelectual.
O mundo é culturalmente construído, portanto, uma construção social. Existindo variações de culturas em todo o mundo. Se o olhar do cientista social é diferenciado, o seu ouvir não fica por menos. Olhar e ouvir são faculdades complementares que servem como muletas para o antropólogo durante o percurso da sua pesquisa. Pois devido ao confronto cultural existente entre pesquisador e nativo inicialmente, podem ocorrer quedas durante essa trajetória.
No ouvir o antropólogo pode obter informações não alcançáveis apenas pela observação ocular. Como a obtenção de depoimentos e explicações pelos membros da comunidade. Permitindo assim um modelo nativo.
O maior confronto dentro da pesquisa se dar pelo “confronto cultural” entre pesquisador e nativo. Nesse contexto problemático que ocorre a entrevista. Mas logo o confronto cultural é transformado em “encontro etnográfico”. As informações trocadas são entre etnógrafo e nativo, ao invés, de pesquisador e informante. Transformando uma estrada de mão única em uma interação.
Na etnografia essa interação é chamada de “observação participante”. No século XIX a antropologia era conhecida como antropologia de gabinete. Tendo Morgan como referencial com seu trabalho de campo com os Iroqueses. Mas foi Malinowski que introduziu um novo método de pesquisa de campo, a “etnografia” com seu trabalho nas ilhas Trobians.  A observação participante permite estabelecer melhor o dialogo entre as duas culturas.
Após apresentar a observação participante, Malinowski provocou uma verdadeira revolução na antropologia e introduziu a etnografia como base da antropologia.
O olhar e o ouvir são os atos preliminares. O ato de escrever que é o ato final. O escrever estando fora do campo é a mais alta função cognitiva. Trazendo os fatos observados ouvidos para o plano da discursão. Exercendo um papel fundamental no processo de comunicação e conhecimento. Existe uma relação dialética entre comunicação e conhecimento, pois ambos partilham de uma mesma condição dada pela linguagem.
A etnografia é mais que um trabalho de tradução da cultura nativa para a cultura antropológica. Ela realiza uma interpretação marcada pelas categorias ou pelos conceitos básicos constitutivos da antropologia. O que não significa que ela esteja desvinculada dos dados do “modelo nativo”.
O momento de escrever, marcado por uma interpretação de e no gabinete faz com que aqueles dados sofram uma refração, todo o processo de escrever ou inscrever está contaminado pelo ambiente acadêmico.
Para se elaborar um bom texto etnográfico é necessário pensar as condições de sua produção obtida a partir de um olhar e um ouvir domesticados. O que não significa subjetividade do autor, mas sim à intersubjetividade entre comunidade e pesquisador.


 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Textos em pdf

1. Etnografia no fazer antropológico
 
2. O ofício de Etnólogo, ou como Ter "Anthropological Blues"- Roberto da Matta

http://pt.scribd.com/doc/51433408/DAMATTA-Roberto-O-oficio-de-etnologo-ou-como-ter-anthropological-blues

3. Para Próxima aula:
http://www.4shared.com/office/Xpoq93B4/AULA_06_-_GEERTZ_Estar_l_-_a_a.html

Programa de Etnografia 20121 Turma O2‏



 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA



Disciplina:  FCHE91 Turma 2   ETNOGRAFIA   Semestre:  2012.1   3as/5as – 9 -11hs
Responsável.: Profa. Dra. Cecilia M. B. Sardenberg – cecisard@ufba.br

Ementa: Leitura e produção do texto etnográfico e sua importância para a Antropologia.

Apresentação: No último século, a Etnografia ocupou – e ainda vem ocupando – um lugar central na Antropologia, destacando-a, assim, das demais tradições disciplinares nas ciências sociais. Sem dúvida, outras disciplinas e tradições discursivas, inclusive não-acadêmicas (literatura de viagem, filmes, etc.), se valem da etnografia. Contudo, em nenhuma delas a etnografia assume a centralidade que tem para a Antropologia, ainda que, também aí, ela seja vista muitas vezes apenas como  um “método”, usualmente associado ao “trabalho de campo” e à “observação participante”.  Mas certo é que a etnografia tem assumido diferentes formas e significados ao longo da história da Antropologia, tendo figurado, mais recentemente, como objeto de críticas e do traçar de novas abordagens no pensar e fazer antropológicos. Em especial, demanda-se maior reflexão sobre o processo pelo qual as experiências individuais do “trabalho de campo” são transformadas em conhecimento antropológico. E problematiza-se o trajeto da “experiência vivida” à produção do texto etnográfico, e, ainda, tal texto enquanto estilo de escrita.  Nesta disciplina, nos debruçaremos sobre estas e outras questões pertinentes, procurando desenvolver uma reflexão sobre a etnografia, tanto como prática discursiva e textual quanto experiência social, que engendra estilos e abordagens distintas na produção de conhecimento. Para tanto, trabalharemos com textos clássicos e contemporâneos que nos permitam problematizar o lugar da etnografia nas distintas concepções teóricas e conceituais da Antropologia, sobretudo na contemporaneidade. Pretendemos, assim, pensar a etnografia para além do "trabalho de campo", trazendo para a nossa reflexão também questões pertinentes à etnografia e modelos teóricos na antropologia; ao debate em torno da subjetividade/objetividade e posicionalidade nas ciências; às discussões sobre modelos lingüísticos, estilos e gêneros de etnografia; e a não menos relevante questão da criatividade na etnografia.

Avaliação: A avaliação do des/empenho das/os alunas/os será baseada nas seguintes atividades e seus respectivos pesos: a) participação, o que implica em presença atuante com base na leitura dos textos programados para discussão em sala de aula com relatoria das discussões (10%); b) duas provas escritas em sala de aula (60%); c) uma resenha de etnografia constante da lista a seguir, ou de autor/a brasileiro/a, da sua escolha, mediante consulta com a Profa. Responsável (30%):



LISTA DE ETNOGRAFIAS PARA RESENHA:

CALDEIRA, Teresa. A Política dos Outros.

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito.

HEILBORN, Maria Luiza. Dois é Par. Gênero e Identidade Sexual em Contexto Igualitário.  Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

MAGNANI, José Guilherme C. Festa no Pedaço. Cultura Popular e Lazer na Cidade. São Paulo: Brasiliense, 1984.

VELHO, Gilberto. A Utopia Urbana.

WOORTMANN, Klaas. A Família das Mulheres.

ZALUAR, Alba. A Máquina e a Revolta. As organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1985.


Programação das Aulas (sujeita a alterações a depender do andamento das discussões)

Aula e Data
Tópicas e Leituras
Aula 01
08/03
Apresentação e Discussão do Programa e Bibliografia

Aula 02
13/03
1.      Etnografia no fazer antropológico

OLIVEIRA, Roberto Cardoso. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, e escrever.” IN:_____, O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 1998.

Aula 03
15/03
DA MATTA, Roberto. “ O Ofício do Etnólogo. Ou Como Ter Anthropological Blues”. IN: Edson Nunes   (org.), A Aventura Sociológica.


Aula 04
20/03

 GEERTZ, Clifford.  “Estar lá.  A Antropologia e o cenário da escrita”.  IN: _______, Obras e Vidas. O Antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009, pp.11-39.

Aula 05
22/03
2.      Etnografias no Pensamento Clássico
2.1    MALINOWSKI

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. Col. Os Pensadores, São Paulo, Ed. Abril, 1978.  Introdução: “Tema, método e objetivo desta pesquisa”, pp.17-34.

Aula 06
27/03
MALINOWSKI (cont.) –
Cap. I (“A Região e os  habitantes do distrito do Kula”) e II (“Os nativos das ilhas Trobriand”) pp.35-70

Aulas 07
29/03

MALINOWSKI (cont.)
Cap. III (“Características essenciais do Kula”) e XXII (“O significado do Kula”) – pp.71-86 e pp.365-371

Aula 08
03/04
2.2    EVANS PRITCHARD

EVANS PRITCHARD, E.E ,  “Algumas Reminiscências e Reflexões sobre o Trabalho de Campo“. IN: _____, Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978, pp. 298-316.

Aula 09
05/04

EVANS PRITCHARD, E.E ,  . Cap. I (“A Bruxaria é um Fenômeno Orgânico e Hereditário )  IN: _____, Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978, pp.37-55.

Aula 10
10/04
       2.3 RUTH BENEDICT

BENEDICT, Ruth.  Cap. I, “Missão: Japão”. IN: ______, O Crisântemo e A Espada.  Padrões da Cultura Japonesa. São Paulo: Perspectiva, 1988, 2ª. Edição, pp. 9-24. 

Aula 11
12/04

BENEDICT, Ruth.  (Cont.) Cap. II (“Os Japoneses na Guerra”), pp.: 25-42, e Cap.III (“Assumindo a Posição Devida”), pp.: 43-68.

Aula 12
17/04

         Recapitulação das Discussões em preparação para a Primeira Prova
                                                                                                   
Aula 13
19/04
      
          Primeira Prova

Aula 14
24/04
3.      Etnografias sobre o Brasil sob o olhar de fora
3.1  RUTH LANDES

LANDES, Ruth. A Cidade das Mulheres. Rio de Janeiro: Ed.UFRJ, 2002.
Introdução

Aula 15
26/04
LANDES, Ruth. A Cidade das Mulheres.

Aula 16
03/05
3.2  LEVI-STRAUSS     

LEVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos.                                                                                                
Aula 17
08/05


LEVI-STRAUSS, Claude.  (cont.)


Aula 18
10/05

LEVI-STRAUSS, Claude (cont.)


Aula 19
15/05

3.3  Estudos de Comunidades: ROBERT SHIRLEY

 SHIRLEY, Robert.  O Fim de uma tradição. Cultura e Desenvolvimento no Município de Cunha. São Paulo: Perspectiva, 1977. Pp.25-94.

Aula 20
17/05

 
SHIRLEY, Robert. (cont.) – pp.285-300.
Aula 21
22/05


Recapitulação das Discussões em Classe
Aula 22
24/05


Segunda Prova
Aula 23
29/05

4.      Debates sobre a Etnografia no Contexto Pós-Colonial

CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica”. In: _____,  A experiência etnográfica: Antropologia e Literatura no Século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002. Cap.1, pp.17-62.

Aula 24
31/05

CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica”. In: _____,  A experiência etnográfica: Antropologia e Literatura no Século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002. Cap.1, pp.17-62.

Aula 25
05/06

MARCUS, George. “Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial”. Revista de Antropologia, vol. 34, 1991


Aula 26
 12/06

SAHLINS, Marshall. “Adeus aos tristes tropos: a etnografia no contexto da moderna história mundial.” IN:__________ Cultura na Prática, Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007, Cap. 14, pp.501-532.

Aula 27
14/06

SAHLINS, cont.
Aula 28
 19/06

TRAJANO FLIHO, Wilson. Que barulho é esse, o dos pós-modernos? In: Anuário antropológico 86. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1988.


Aula 29
21/06

5. Retomando a Etnografia: novos contextos,  velhos dilemas?

PEIRANO, Marisa. A Favor da Etnografia. Cap. 2 – A favor da etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995, P. 31 – 58.

Aula 30
26/06

PEIRANO, Marisa. Cont.


Aula 31
03/07

MAGNANI, José Guilherme - “De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana” in Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.17. n.49, junho de 2002.

Aula 32
05/07

FONSECA, Claudia. “Quando cada caso não é um caso:  pesquisa etnográfica e educação”. Revista Brasileira de Educação,  no. 10, 1999, p. 58-78.


12/07


PRAZO FINAL PARA A ENTREGA DA RESENHA